Acumulação territorial por desapropriação: múltiplas regiões no México
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.13350923Palavras-chave:
Crise, Conflito, Desapropriação, Acumulação, RepresentaçãoResumo
O Estado oferece recursos e produtividade para conter a crise financeira de 2008, destacando a desapropria- ção de terras e mão de obra para a acumulação de capital financeiro, por meio da representação de projetos e reformas. Nas escalas local e nacional, há casos em que, ancorado na representação, o território foi desvalorizado, resultando em desapropriação e exclusão por acúmulo. O método de acumulação por desapropriação consiste em operar as leis para expulsar as populações camponesas e integrá-las às políticas de redistribuição de renda cujo resultado são contradições secundárias, acrescentando o controle da produção de energia que é governada por um ciclo perverso, entre dois extremos desestabilizadores para eliminar formas alternativas de produção e consumo. Expansão da crise econômica em energia, território e sustentabilidade.
O objetivo é analisar, em algumas regiões do México, na primeira década do século XXI, o acúmulo, susten- tado na representação, de uma concepção não realizada de projetos espaciais, que desestruturam a vida cotidiana, imprimem uma estratégia de terror e medo.
Foram localizados alguns conflitos territoriais aos quais foi dado seguimento bibliográfico, sobretudo aqueles que têm um processo histórico durante os anos noventa do século XX, nos acontecimentos durante o século XXI observou-se a evolução dos mesmos. Fomos a campo para conhecer a impressão de alguns sujeitos, essa ação permitiu a obtenção de entrevistas.
Os resultados foram reveladores a nível nacional, representação espacial do século XXI, a concepção do es- paço permitiu a libertação de capitais que não se materializaram. A crise alastrou-se na sua forma fundamental, a economia, implantou-se no espaço, no tecido social, na sustentabilidade e na energia, deixando uma normalidade de anomia.
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